Chega de passagens complicadas,
De frases difíceis de entender.
Não quero palavras esdrúxulas
E seres inanimados.
Cansei da idéia abstrata,
dos rococós e afins.
Busco a beleza do simples
A delicadeza da flor
A inocência do sorriso
O brilho terno da manhã
Basta de caminhos tortuosos,
asas do pensamento que não levam a lugar algum.
Quero antes a leveza da alma...
Não preciso de adornos dourados
De verbetes engraçados que soam esquisitos.
O que desejo são palavras corriqueiras
que possam ser admiradas com o brilho sincero do olhar.
Gabriela Braga.
quarta-feira, novembro 16, 2005
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